Além da Linha com Laís Schulz

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O pior texto da minha vida
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O pior texto da minha vida

um ensaio — ou delírios — sobre o que acontece quando a gente não descansa

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Laís Schulz
mar 06, 2025
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Desde a semana passada, venho tentando decidir sobre o que escrever nesta edição da newsletter — sem sair do lugar.

Já pensei em abordar tantos temas, desde como tenho lidado chorado em posição fetal com meus mais novos haters no YouTube e pensado em desistir, até sobre os desafios de sair da inércia e começar algo novo.

Mas nada avança. Nada parece ter substância suficiente para seguir adiante. Talvez porque eu precise de uma sessão de terapia para organizar os pensamentos — e sentimentos — ou porque a ideia ainda está crua demais, longe de qualquer conclusão.

E a verdade é que me sinto estagnada desde que voltei da Tailândia, há exatamente um mês.

A lista de coisas a fazer se tornou interminável: procurar um novo apartamento, lidar com a bagunça do pós-viagem, viajar para Berlim, resolver problemas com um cliente insuportável, levar o carro ao mecânico (e tentar entender por que diabos é a p**** da correia de distribuição e por que ela precisa ser trocada), marcar veterinário para o cachorro que não para de se coçar.

Desde que cheguei, a lista de afazeres e problemas para resolver só cresce. E isso me cansa, toma toda minha energia e, principalmente, rouba toda minha criatividade.

Sentada à mesa, os dedos pairam sobre o teclado, hesitantes. Depois de longos minutos tentando decidir para onde o ensaio deveria ir sem sucesso, a escritora se vê, em um devaneio vívido, quebrando seu precioso Magic Keyboard com um golpe seco e gritando “eu desisto”, enquanto levanta da cadeira, corre até o sofá e chora copiosamente.

Cansaço na criação

A verdade é que eu estou exausta.

Mentalmente.

Fisicamente.

Meio Fernanda Torres no final da campanha para o Oscar.

P r e c i s o d e e s p a ç o .

Mas o que fazer quando a gente precisa criar apesar do cansaço?

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